Título original: A blessing, not a curse: Experimental evidence for beneficial effects of visual aesthetics on performance (Uma benção, não uma maldição: evidência experimental dos efeitos benéficos da estética na performance)
Sugestão de referência: Moshagen, M., Musch, J., & Göritz, A. S. (2009). A blessing, not a curse: Experimental evidence for beneficial effects of visual aesthetics on performance. Ergonomics, 52(10), 1311-1320.
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RESENHA
Os autores desse estudo pretenderam investigar o efeito da estética sobre o desempenho das pessoas. Para alcançar esse objetivo os pesquisadores planejaram um estudo experimental no qual 257 voluntários realizaram uma série de tarefas de pesquisa em um site que fornece informações relacionadas à saúde, como, por exemplo, conteúdos relacionados à nutrição, estilo de vida fitness e doenças físicas. Para observar o efeito dos aspectos estéticos no desempenho dessas tarefas foram criadas quatro versões do website, na qual elementos estéticos foram manipulados, ou seja, inseridos ou excluídos de forma estratégica a fim de observar seu efeito. Dentre esses efeitos estéticos estão a inclusão de diversos esquemas de cores complementares, pois essas costumam ser mais aprazíveis esteticamente do que cores não complementares. Assim, os websites foram classificados em “alto conteúdo estético” e “baixo conteúdo estético”.
Além dos aspectos estéticos foram inseridas características de maior ou menor usabilidade ao website, ou seja, foram acrescidas características de um site amigável, intuitivo, de fácil navegação em algumas versões das quatro utilizadas no estudo. Em outras a navegação foi propositadamente complicada, no sentido de deixar a experiência do internauta mais difícil. Um exemplo dessa manipulação foi a de manter o acesso às informações sobre as doenças atreladas as especialidades médicas e acessíveis somente pelo nome científico, essas manipulações são exemplos da categoria de “usabilidade baixa”, como nomeado pelos autores. Já na categoria “usabilidade alta”, as doenças estavam alocadas por ordem alfabética, dentre outras manipulações que tornavam a experiência mais intuitiva.
Palavras-chave: estética, desempenho,interação homem/máquina, website, formas.
Autora da resenha: JABOINSKI, Juliana. 2021.
- Graduada em Psicologia.
- Desenvolveu pesquisas em neurociência básica de 2007 a 2017.
- Mestra em Psicologia com ênfase em neurociências pela UFRGS.
Observações importantes:
- Esse texto foi apreciado em julho de 2021, os aspectos priorizados fazem parte de uma curadoria científica, porém as escolhas dos pontos ressaltados são inerentemente subjetivas, de forma que para a devida apreciação e compreensão se sugere a leitura do material original na íntegra.
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