Título: Childhood Origins of Young Adult Environmental Behavior. As origens na infância do comportamento pró-ambiental no adulto jovem.
Sugestão de referência: Evans, G. W., Otto, S., & Kaiser, F. G. (2018). Childhood origins of young adult environmental behavior. Psychological science, 29(5), 679-687.
Disponível em: https://journals.sagepub.com/eprint/67RDUqTyf2ptXDncc9Uz/full
RESENHA
Esse estudo pretendeu avaliar a influência de atitudes pró-ambientais maternas sobre esse mesmo comportamento nos filhos. Nesse sentido, existem evidências prospectivas longitudinais apontando que pessoas, crianças de 6 até jovens de 18 anos, que conviveram com mães que tinham atitudes pró-ambientais engajaram em maiores atitudes pró-ambientais enquanto jovens adultos.
Os autores apontaram resultados interessantes, como: a escolaridade materna impacta os comportamentos ambientais à medida que as crianças amadurecem, mas a ideologia política parece não ter o mesmo impacto. O tempo de infância passado ao ar livre, todavia, também foi positivamente associado ao aumento do comportamento ambientalmente responsável na idade adulta jovem. Curiosamente, o comportamento pró-ambiental quando avaliado isoladamente aos 6 anos de idade, têm pouco a ver com a eventual atitude pró-ambiental no jovem adulto.
Finalmente, os pesquisadores puderam concluir que entre esse conjunto de fatores da infância, a educação materna e o tempo de infância ao ar livre foram preditores independentes de mudanças positivas no comportamento ambiental desde a primeira infância até a juventude. Nesse sentido, é importante assinalar que esse estudo trás importantes contribuições sobre como a relação entre pais e filhos e as tendências comportamentais dos cuidadores podem impactar o posterior comportamento dos filhos, nesse caso, no que tange à relação com o meio ambiente.
Palavras-chave: desenvolvimento infantil, ambiente, comportamento.
Autora da resenha: JABOINSKI, Juliana. 2021.
- Graduada em Psicologia.
- Desenvolveu pesquisas em neurociência básica de 2007 a 2017.
- Mestra em Psicologia com ênfase em neurociências pela UFRGS.
Observações importantes:
- Esse texto foi apreciado em março de 2022, ele pretende ressaltar apenas pontos gerais do estudo realizado bem como suas principais conclusões. Para informações mais específicas sugere-se a leitura do estudo na íntegra.
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